Realmente é chato, eu já tive gente desistindo de fazer as fotos comigo por causa do preço, mas hoje eu fico mais tranquilo, não quer, tudo bem, eu até negocio, porque sempre jogo um valor com uma margem acima, justamente para negociar, mas abaixo disso, não faço… Sei que vai ter gente cobrando menos… mas aí deixou de ser meu problema…nem penso mais no assunto.
Tu acha que na próxima eles irão chamar o mesmo cara?
Outra coisa… Poderias oferecer um valor menor por uma serviço mais enxuto. Duvido que o cara que cobrou 250 tenha oferecido o mesmo que você.
Dando opções pro cliente, deixamos eles mais confortáveis. Mas ainda assim, sem subvalorizar o nosso trabalho.
Eu também já passei por isso… E no final das contas a história é sempre a mesma… O cliente, na próxima vez que me encontra fala: “me arrependi de não ter te chamado”.
exatamente…
como disse também, tem o cara que cobra barato pois não vive disso 100% do tempo mas tem qualidade muito superior a muito fotógrafo estrelinha.
ser o marketeiro é essencial hoje em dia, e quando se tem o produto de qualidade melhor ainda pois aí não está mentindo pra ninguém (como geralmente os “marketeiros” fazem).
Essa questão é sempre problemática, pois cada lugar funciona de maneira diferente.
O que percebi é que as pessoas não valorizam a fotografia, alguns por ignorância, outros por comodidade
(esfolar o profissional devido a crise).
Por essas e outras tenho distintas profissões, e o pouco que aprendi com a fotografia ( física, artes, softwares, design, diagramação, aquisição de equipamentos, estilo, foodstylist, etc), tomei uma decisão:
O preço é este, enxerga valor e não preço? Estou dentro, vai ficar barganhando, levanto acampamento e vou embora.
Não desmerecendo outras profissões, mas fotógrafo tem que ralar muito, para ganhar migalha, a maioria está quebrado (like me), e vejo as vezes trampos que a galera cobra seu valor justo ( tatuador por exemplo) e a galera valoriza, enquanto foto, que dura mais que tatuagem, o pessoal nem liga mais…
Minha curta carreira de fotografo gastronômico está começando, mas, prefiro vender porta a porta, onde não preciso de muitas habilidades, que prostituir anos de estudo como design/farmaceutico, por que uns filhos da puta exploradores em sua maioria analfabetos funcionais sem escrúpulos que “acham” que não vale tudo isso, para eles um FODA-SE colossal, vendo no semáforo se preciso for, mas não serei eu que me curvarei a essas migalhas nessa guerra/leilão de profissionais que se sujeitam ao " se eu não fizer, outro fará", e é assim meus camaradas, que eles, os feitores conseguem o que querem, e nós, brigamos por migalhas, enquanto eles, passeiam pela europa as custas do SEU suor!
Que faça outro então!
Pois é. Quando peguei as fotos da minha formatura, deu até vontade de chorar: a maioria escura e alguns tremidos. E o preço do álbum com 30 fotos + DVD era de R$ 3k.
E era aquele negócio: “não gostou? então ficará sem, pois ninguém mais tirou fotos do evento”. Quem passou 5 anos estudando, resolve pagar. Prefere isso do que ficar sem recordação alguma.
isso aí também é falha da comissão de formatura não ter visto ou exigido uma qualidade no fotógrafo. tudo isso deve ser levado em consideração no momento que vai fechar com a empresa que vai gerenciar a formatura.
Nem todos são assim… São poucos, eu diria.
Na maioria das vezes trata-se mais de uma cultura de pechincha. Temos que ter certa margem pra isso… Eu sofro nas 2 profissões com isso. Como veterinário e como fotógrafo. Como vet, assumo uma posição bem rígida. Meu preço é esse… A pechincha consiste em poder pagar no cartão, dividir até, etc… Preço de serviço médico não pode ser negociado. Mas tem vet que sobrevive cobrando 50 reais a consulta… Azar o dele…
Minha pechincha na fotografia fica pela entrega de fotos… Não pelo preço… Meu preço é aquele e ponto final… :assobi: Se o cara chora, eu dou mais 10, 20, 30 fotos no pacote - via Google Drive - ou ofereço serviço menor, com preço menor. Até o MEU LIMITE. Calculado, diga-se de passagem. Se ainda assim não quiser, que procure outro.
O que não pode acontecer é fazer “qualquer negócio” pra pegar cliente… Isso te faz refém do preço. E, por fim, te desvaloriza e desvaloriza a profissão como um todo… Nessa vibe eu vejo só quem é aventureiro… Esse cara não tem como sobreviver na profissão. Vai quebrar ou se desgostar por ver o tantinho que recebe pro tantão de trabalho. :doh:
Rapaz, sabe os problemas de Brasília?
o que tem a ver?
no meu trabalho eu procuro ignorar os problemas dos outros, se eles não fazem com qualidade não tenho nada a ver com isso, o meu estou fazendo muito bem feito, obrigado.
Acredito que o que o colega quis dizer é que a natureza do problema seja semelhante aos de Brasília. Com a empresa oferecendo um $erviço de “qualidade” com benefício$ para amba$ as parte$ (comi$$ão e empre$a)
Aí meu amigo, o ferro tem que esquentar para a comissão de formatura… aqueles “amigos” que conviveram com você 5 ou mais anos…
É inadmissível aceitar um álbum fotográfico ruim se você pagou… se teve propina é ferro na comissão que se for ver deverá responder juridicamente pela falha.
Isso aconteceu na época que estudava um ano antes da minha formatura, o pessoal de direito descobriu que a empresa de formatura ia quebrar e que a comissão de formatura (intercurso) sabia disso… o ferro foi direto na comissão de formatura… vai brincando com um colegiado de direito pra ver…
Então, é como responderam acima: geralmente rola muito interesse entre essas empresas com a comissão de formatura. Procuram os serviços mais baratos e ambos saem ganhando (um pela exclusividade e o outro pela grana). E aí o aluno que estudou e quer uma recordação deste momento importante, fica sem escolha.
No meu caso, todos os alunos de engenharia (7 cursos) foram representados por uma meia dúzia de alunos e que eles fecharam com a empresa que cobriria a formatura. Talvez a empresa tenha mostrado um portfólio bonito e no fim entregaram um trabalho inferior. Mas como todos estavam mais empolgados por terem adquirido o diploma, nem reclamaram.
Ramo mais sujo da fotografia no Brasil.
Fabiano, o que escrevi não foi pra você ok. E nem para ninguém aqui do fórum!
Eu e a esposa decidimos vender uma D3100 que tava sem uso aqui. A compradora foi uma menina de 20 anos, moradora de um bairro mais periférico daqui, que já tinha uma Nikon de entrada e pegou a câmera para a namorada dela começar a fotografar com ela. Ela já faz alguns ensaios e vi a tabela de preços dela (ensaios de 15 a 50 reais, entregando entre 5 e 20 fotos). A conclusão que chego é que ela está começando a vida da forma que pode, com equipamentos 10x mais baratos que o meu, vendendo ensaios para pessoas muitas vezes do próprio bairro dela. Nessas condições, meu cliente nunca vai contratar ela e vice versa. Pensar apenas sobre preço sem fazer uma análise mais profunda é pouco. Não estou negando a prostituição, até pq esse trânsito de pessoas que entram e saem do mercado a cada ano (por pura aventura) prejudica, mas nem todos os casos são prostituição da profissão.
Ou seja, precisa fazer 20 ensaios de 50,00 por mês para tirar mil reais brutos.
Não acredito que essa pessoa tenha montado um estúdio em casa.
Se ela se locomover de ônibus em salvador, no mínimo 8 reais por ensaio externo.
Ficam 800,00 só descontando o transporte.
Seriam 240 ensaios por ano, sendo otimista.
Se fizer 100 clicks por ensaio, são 240 mil clicks no obturador de uma nikon de entrada em 1 ano.
Calçando o sapato do outro, dá para entender um jovem desempregado, complementando a renda da família, até conseguir um emprego com carteira assinada.
Mas longe de ser um negócio sustentável.
Enviado de meu Moto G Play usando Tapatalk
Exato… E ainda há que se questionar… Esses caras realmente estão “no mercado”? São concorrentes de quem trabalha com ensaios, tem estrutura e “know how” de anos de trabalho?
Acho que, se pensarmos profundamente, a presença desses aventureiros até pode ameaçar quem trabalha no ramo, mas não tem como prejudicar a longo prazo. O que ocorre na maioria das vezes, pela minha perspectiva, é que desacomoda o sujeito que tá meio estagnado… Nos cutuca e faz com que repensemos em alguns aspectos. Mas isso é ruim? Será que isso não é necessário para que possamos nos posicionar como PROFISSIONAIS… Separar o joio do trigo. Sabem?
Por que, no final das contas, a gente não perde trampo pra esses caras… A gente perde o trampo pra gente mesmo…
A questão é, não estão no mercado realmente.
No caso que descrevi, é ela tenta marcar mais de um ensaio por dia, fazendo ensaios em sequência. Se ela consegue fazer de 50 a 100 reais em um dia gastando 8 e faz de 500 a 1000 reais líquidos em um mês certamente está melhor do que estar desempregada. Esse valor certamente não paga minhas contas, mas ajuda mto na realidade dela.
Nesse caso especifico não.
Mas temos um concorrência talibã no mercado.
Aquele cara que tem um trabalho tão bom quanto o seu, busca o mesmo publico alvo, mas nunca fez as contas do negocio.
Aí ele derruba o preço médio do mercado até quebrar ou se tocar e começar a cobrar melhor.
O problema é que até ele fazer isso, quebrar ou se tocar, já vieram mais 03 na mesma pegada dele.