O papo é política!

São 37 milhões por ano.
Dividindo por R$ 300 por mês
Sustentaria mais de 10.000 famílias durante o ano todo.
Isso só os auxílios extras. Não estamos entrando no mérito de verbas de gabinete e demais verbas sem sentido que os deputados recebem.
Pra mim é um problema existir um auxílio-paletó num país que está (segundo o presidente) quebrado e precisando reformar a previdência do jeito que fez.

Enviado pelo Tapatalk - talvez por isso, com erro de português. [emoji28][emoji14]

Aí que tá.
Ninguém que é limpo quer se sujar.

Assunto interessante, você que mora nos EUA vai poder me confirmar uma coisa.
Os carros elétricos aí tem incentivo fiscal, mas até onde entendi você paga o preço cheio do carro e depois o governo te manda um cheque no valor do imposto pago, confere?

Se isso for verdade, me parece ser um ótimo modelo para o empresário não garfar o incentivo como lucro.

*Nem acredito que uma nação que mandou o homem para a lua ainda trabalha com cheque em 2021:hysterical:

Acho que é por aí mesmo… mesmo coisa para painéis solares mas para mim não ficou claro se esse “cheque/desconto” do governo só vem se você não for restituir nada.

Não esqueça que eles ainda usam voto “impresso” e por correio. [emoji23][emoji23][emoji23]

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Esse tópico vai que vai… espero ter conversas civilizadas. Como já disseram, falar de política, discustir política e ser político é parte do nosso dia a dia. Toda vez que negociamos alguma coisa, discutimos um assunto em casa como a estratégia de educação dos filhos, o que fazer na casa, etc… tudo isso é POLÍTICA.

Mas acabou-se criando uma imagem horrível de que falar de política é justamente defender um político/candidato X ou Y, defender sistema de democracia A ou B, ser de esquerda ou ser de direita. Essa polarização é péssima para todo mundo.

Eu fico espantado de ver pessoas próximas de mim caindo nessa lavagem cerebral dos dois lados mas principalmente para o lado bolsonarista. Até parece coisa de novela ou ficção.

Eu já votei no Lula em 2002 mas me senti traído mais pra frente. Amadureci um pouco e decidi voltar para a tal “direita” mas eu me identifico mais como Social Democrata. Depois lá nas indas e vindas de 2018 e 2019 eu me considerei que deveria ser de Direita, Conservador e Liberal. Depois de tudo que vi acontecer no Brasil e nos EUA, percebi que tenho de voltar a ser daquele centro com misto de políticas dos dois lados. O grande problema é que você não pode criticar os destros ou canhotos que você acaba sendo trucidado.

Sobre as eleições e possibilidades para ano que vem:

Continuar com o Bolsonaro é a pior coisa que pode acontecer no nosso país. Simplesmente ele foi o maior estelionatário eleitoral que já conheci. Apoiei e torci para ele ganhar no segundo turno e, até metade de 2019 ainda achava que tinha jeito (mesmo dando as mancadas dele). Mas aí quando começou a proteger o filho, fazer cagada no Itamaraty, etc. etc. não teve mais defesa. Falar de pandemia então, nem vale a pena. Está na cara como ele só fez coisa errada e agora quer sair por cima como o cara as vacinas. Vai TNC!!!

Escolher o Lula também não vai trazer grandes coisas pois não haverá uma renovação e todo o esquema de roubalheira vai continuar ou se aprimorar para não serem pegos novamente mas, diante do Bolsonaro, não tem como não votar no Lula (coisa que eu nunca achei que fosse falar).

O que o Brasil precisa é de uma terceira via. Algo como os EUA está passando agora. Alguém mais do centro (não quis dizer do Centrão sangue suga mas sim alguém no centro do espectro político) para poder pacificar e achar um senso comum que seriam reformas sem pensar na reeleição. O maldito do Bolsonaro já pensa em reeleição desde do seu primeiro semestre na presidência. Isso é asqueroso.
O Brasil tem bons quadros políicos nesse meião do espectro político e acho que agora caras como Amoedo, Ciro, Mandetta entre outros deveriam se reunir e fazer uma única candidatura. Dória teria mais chance se não tivesse exagerado no seu marketing diário e nas bolas fora que deu.
Acho a história do Danilo Gentilli muito forçação de barra. Gosto dele, não tenho nada contra mas o Brasil precisa de uma raposa mais velha com experiência no Executivo.

Eu sou progressista, votei e votaria novamente em Ciro.
Mas ele não tem chance com Lula numa eleição.
Sem o PT, ele teria que ter o PSB, PC do B e ainda algum partido depois da centro direita, como DEM ou PSDB.
Missão impossível pra ele.

Terceira via é uma farsa.
Não se faz um candidato a presidente assim.
A negação da politica foi uma terceira via e resultamos em Bolsonaro.

O que precisamos é de uma direita votável, que venha para eleição apresentando um projeto e não a negação e demonização de outra corrente de pensamento.

Peço licença pra polemizar um pouco aqui.

Roubalheira sempre houve. Quem diz que não houve na época do FHC não quer ver a realidade. Teve, e foi muita. A gente fica irritado, fica triste, mas isso, se mudar, vai ser em muito tempo, e não vai haver um salvador da pátria.

Dito isso, há que se discutir o que se faz com o dinheiro desviado. Se pouco dinheiro traz progresso e satisfação, menos mal. O problema é que agora é muito dinheiro indo pra corrupção, e não há nada bom sendo feito. Quando se compara tratoraço com mensalão, os valores eram muito menores (mesmo corrigindo pela inflação). O despreparo do atual presidente é tão grande que o preço pra mantê-lo lá é muito alto. E quem paga esse preço somos nós.

Agora fazendo um terceiro bloco falando sobre as reformas.
Do ponto de vista de impacto na sociedade essa não é a mais importante mas para mim deveria ser a primeira reforma que é a política.
Deveria acabar com o câncer da reeleição e mudar para 5 anos de mandato. O câmara de vereadores e deputados deveria ser voto distrital, não tem nenhum problema em manter o número de deputados atual desde que se enxugue a estrutura legistaltiva, partidos deveriam ser consolidados e não pulveriados e não deveria haver dono da legenda, possibilidade de candidatura independente, fortalecer a lei da ficha limpa e por último, manter o financiamento público de campanha mas reduzindo dramaticamente o seu valor já que com voto distrital e internet os custos são bem menores.

Depois viria a reforma admnistrativa enxugando a máquina pública principalmente nos altos escalões dos 3 poderes.

A terceira reforma seria a Tributária simplificando para poucos impostos e tendo foco na renda e não no consmo.

A quarta reforma deveria ser a do sistema educacional brasileiro.

Concordo parcialmente mas é por aí mesmo. Corrupção é endêmicas e é quase utópico que ela sumirá mas acredito que com reformas políticas, adm, fiscal e do código penal, daria para dificultar e muito a roubalheira a longo prazo.

O Governo Lula fez coisas boas mas não soube aproveitar como deveria a maré de crescimento dos commodities nos seus 2 mandatos. Ele investiu muito em universidades (nada contra) mas inchou de mais a máquina pública.

Eu, de certo forma, me considero anti petista mas semana passada assisti a “entrevista” completa do Haddad no Flow Podcast. Vale a pena. Abre a cabeça em relação a vários pontos de vista. Afinal, política é também sair da sua bolha e entender o próximo com ideias diferentes. Isso é o que falta no mundo.

Agora sobre o negócio de voto impresso, isso tá parecendo o Trump no ano passado que começou a falar mal do correio, blá blá blá para preparar o campo para deslegitimar a eleição caso ele perdesse.

A mesma coisa está plantando aqui pelos Bolsonaristas. Se ganharem sem voto impresso, sem problemas, mas se perderem, irão provocar a ira dos 30% fanáticos da população para gerar o caos e dizer que foi roubado.

Exatamente como penso. Não sou lulista, mas acho que ele acertou mais que errou. E olha que ele errou muito.

Isso aí é jogada já manjada. Quando as urnas eletrônicas foram adotadas, foi primeiro em cidades menores, o processo foi sendo aprimorado à medida que foi expandido. Mas levou várias eleições até que o processo chegasse onde está. Não existe a possibilidade de haver voto impresso nas próximas eleições. Se houvesse, este governo trataria de achar outro assunto pra reclamar. Eles simplesmente não vão aceitar resultado que não seja a reeleição. Nos EUA, o Trump não tinha apoio das polícias e das forças armadas. No Brasil, esse apoio é expressivo. É isso que me assusta tanto, e acho que muita gente não entendeu a gravidade.

Dito isso, como já ouvi por aí, é mais fácil dar um golpe que manter um golpe. Não creio que a comunidade internacional vá aceitar isso bem. Investimento no país despencaria e o governo cairia, mas isso aconteceria às custas de muito sofrimento.

EDIT: Chegamos à página 3, e ninguém quis bater em ninguém ainda. Estamos indo bem.

Ao mesmo tempo que as peças vão se encaixando o roteiro para golpe militar vai ficando cada vez mais maduro, seria de uma imbecilidade sem tamanho um país do calibre do Brasil, no século XXI passar por um golpe. Ia ser o golpe fatal na economia e imagem do Brasil.

É que nenhum Bolsonarista fervoroso passou por aqui ainda ou até mesmo um Lulista. Vamos ver…

:shock: :hysterical: :hysterical: :hysterical:

Imbecilidade é o que não falta. Tem muito cálculo, mas é cálculo imbecil.

Vou dar meu pitaco sobre alguns pontos.

Legalização das drogas:
Já passou da hora. Completamente a favor.
Mas ao contrário do que esse movimento prega, não acho que vai afetar o tráfico.
Já vimos em diversos processos de legalização de drogas, desde a Lei Seca nos Estados Unidos, que as organizações criminosas não são afetadas pela legalização, elas simplesmente mudam de mercadoria ou oferecem a mercadoria legalizada de forma mais conveniente pro consumidor.
Hoje em dia mesmo podemos analisar o Estados Unidos sofrendo com a onda do Xanax / Xanny (Alprazolam), um medicamento legal, vendido sob receita médica, que está sendo altamente traficado e em uma onda de popularização enorme, com direito a presença em músicas de vários artistas.

https://www.youtube.com/watch?v=LZyybvVx-js

Taxação de grandes fortunas:
Não funciona. A Argentina acabou de tentar isso aqui do lado e não deu certo.
Portadores de grandes fortunas são as pessoas mais capazes de construir complexas defesas jurídicas contra esse tipo de medida.
E são as pessoas mais livres para simplesmente levarem essas fortunas para outros países caso veja que a coisa não vai ficar legal.
Se tentarem algo mais agressivo aqui, é capaz da arrecação em cima dessas pessoas diminuir num médio ou até mesmo num curto prazo, pois vai se ter menos portadores de grandes fortunas dispostos a alocar seu dinheiro aqui.
A saída ideal já está implementada aqui no Brasil, que é a de incentivo de doações com dedução de imposto.
Talvez poderiam deixar ainda mais vantojoso essa alternativa, melhorando ainda mais as condições.

Reformas:
O Brasil precisa de uma reforma tributária, mas isso é muito difícil de se fazer no governo atual.
O economista mais brilhante do mundo pode bolar a reforma perfeita, que vai conseguir diminuir os impostos e ao mesmo tempo aumentar a arrecação com o incentivo de produção, mas essa reforma seria completamente trucidada pelo congresso por interesses próprios.
O Brasil precisa eleger candidatos comprometidos com a redução dos gastos do governo, candidatos comprometidos com o país e não com seus próprios interesses. A reforma que mais precisamos atualmente é a de ética.

Porque não olhar onde funciona taxar grande fortunas?

Imposto sobre herança:

Japão: 55%
Coreia do Sul: 50%
França: 45%
Reino Unido: 40%
EUA: 40%
Irlanda: 33%
Bélgica: 30%
Alemanha: 30%
Chile: 25%

Outra coisa completamente possível é rever o imposto de renda.
Hoje quem paga é a classe média.
Uma alíquota superior a que temos em conjunto com uma correção justa das faixas já deixaria a carga tributaria mais progressiva.

Vamos ver como o Brasil cobra?

Suécia: 61,85
Chade: 60
Costa do Marfim: 60
Aruba: 59
Japão: 55.95
Dinamarca: 55,8
Áustria: 55
Bélgica: 53,7
Holanda:52
Finlândia: 51,6
Israel: 50
Eslovênia: 50
Zimbábue: 50
Luxemburgo: 48,78
Irlanda: 48
Portugal: 48
Alemanha: 47,5
Islândia: 46,3
Austrália: 45
China: 45
França: 45
Grécia: 45
África do Sul: 45
Espanha: 45
Taiwan: 45
Reino Unido: 45
Itália: 43
República do Congo: 40
Senegal: 40
Coréia do Sul: 40
Suíça: 40
Uganda: 40
Noruega: 38,52
Marrocos: 38
Suriname: 38
Estados Unidos: 37
Armênia: 36
Croácia: 36
Uruguai: 36
Índia: 35,88
Argélia: 35
Argentina: 35
Chile: 35
Chipre: 35
Equador: 35
Etiópia: 35
México: 35
Filipinas: 35
Serra Leoa: 35
Tailândia: 35
Turquia: 35
Vietnã: 35
Venezuela: 34
Canadá: 33
Colômbia: 33
Nova Zelândia: 33
Porto Rico: 33
Moçambique: 32
Polônia: 32
Bangladesh: 30
Congo: 30
El Salvador: 30
Indonésia: 30
Jamaica: 30
Quênia: 30
Nicarágua: 30
Peru: 30
Malásia: 28
Brasil: 27,5

Uma nova faixa entre 35% e 40% não seria nenhum absurdo.

E por fim, que tal o imposto sobre lucro e dividendos que é cobrado em todas as galáxias, menos no Brasil?

Para quem quiser entender a questão do imposto regressivo vs progressivo:
https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/reforma-tributaria-acende-debate-sobre-impostos-regressivos-e-progressivos-entenda-as-diferencas/

Com o fim das renúncias das igrejas e taxação de grandes fortunas, teríamos um ganho enorme de receita, que poderia ser usado em educação, por exemplo.

De repente, ser de esquerda não parece tão má ideia. :ponder:

Brasil tem o pior retorno de impostos à sociedade, segundo estudo; veja ranking

https://investnews.com.br/economia/brasil-tem-o-pior-retorno-de-impostos-a-sociedade-segundo-estudo-veja-ranking/amp/

Aumentar os impostos é uma boa ideia aqui no Brasil???