Há controvérsias. Depende de vários fatores, o assunto é bem extenso.
Exato… particularmente eu vendi quase todas minhas lentes e fiquei com a nikkor 24-70 2.8E VR justamente por isso… ela foi projetada para ser flat em qualidade do centro até a borda perdendo muito pouco em qualidade nas extremidades, há quem diga que a antiga 24-70 era mais nítida no centro… porém perdia muita qualidade nas bordas… e aí que tá o pulo do gato quando for comprar equipamento… estudar o que ele foi feito pra fazer, como ele se comporta com determinado equipamento… e antes de tudo esperar uns bons anos pra comprar ele.
mas se resumir, exportar diretinho a proposta está correta… se não fizer certo vai dar m… de todo jeito. mas estragar uma imagem de 24MP/45MP num export de 3000x2000 tem que errar muito. muito msm.
Segundo testes de laboratório é isso mesmo.
A versão I é mais nítida no centro. As vezes analiso os cantos principalmente em 24mm e é cruel :hysterical:
a versão 2 dizem que foi projetada para gravação de filme também… (tentativa da nikon dizer que seus equipamentos também são bons para filmagens) e realmente ela faz o que se propõe… é muito boa até a extremidade… e a “falta” de nitidez ou melhor… a nitidez plena do centro as estremidades facilitam demais a pós.
queria mesmo uma D880 com sensor de 60mp da sony… aí seria o suprassumo da DSLR… mas não vejo isso acontecer… ou não… Nikon é loka… loka… :hysterical:
Depende do algotitmo usado para a redução. Vários deles comem detalhes importantes da imagem. Geralmente não “estraga” a imagem, mas também não melhora muito. Você na verdade está jogando fora uma quantidade imensa de informação quando faz isso e não há tanto controle quanto se pensa sobre o que está sendo jogado fora. Não é somente ruido, muitos detalhes e texturas vão juntos nessa, se você percebe ou não aí vamos entrar novamente na parte do perceptual/subjetivo/fisiológico como já mencionei antes.
esses dias estava lendo sobre o algoritmo do google para o google photos… ele realmente reduz muito o tamanho da imagem sem perda significativa de detalhes na versão de economia de espaço… segundo a faq deles é que eles formularam o algoritmo para ser eficiente justamente para que não perca qualidade nos detalhes que os olhos humanos conseguem ver… achei interessante o conceito e realmente se der zoom em uma foto “compactada” pelo google photos é bem melhor que uma foto compactada por alguns editores de fotos baratos que se acha no mercado.
O “X” da questão é que não existe solução mágica, porque o Ai não tem como saber que tipos de detalhes são mais importantes em uma imagem para cada pessoa. Por exemplo, existem algoritmos otimizados para quando há predominância de linhas verticais/horizontais, outros para detalhes difusos como nuvens, vegetação e por aí vai. Já vi coisas bem engraçadas acontecerem com redimensionamento, linhas desaparecerem, aparecimento de moiré e artefatos que aparecem do nada. Voltando ao X da questão, imagine uma cena que contenha linhas verticais e vegetação. Para uma pessoa o que importa são as linhas e para outra a vegetação. Como fica ?
Pouquissimas pessoas se ligam em escolher o algoritmo quando o programa permite. Simplesmente vão no algoritmo padrão e pronto. Existem literalmente dezenas de tipos, assim como os de demosaic da imagem, que também poucos sabem que isso existe. Aí depois culpam a câmera hahaha…
Isso de reduzir uma imagem para obter mais qualidade é uma gambiarra “final”, um quebra-galho quando tudo mais falhou (ou não teve saco de fazer). Processamento a sério de imagem, seja uma foto mundana ou uma imagem do telescopio James Webb demanda conhecimento e prática. Não é simplesmente delegar para uma Ai ou apertar um botão e ter uma solução mágica.
Teríamos que abrir outro tópico.
:doh:
mas aí estaríamos falando de que tipo de trampo? pq se considerarmos eventos por exemplo, a maioria dos clientes se não todos não vão perceber a diferença de uma fotografia compactada para outra, ainda mais se entregar em mídia impressa, se for pra trabalhos específicos estaríamos falando de outro nível de equipamento onde entrariam sensores específicos, maiores e mais caros, bem como lentes assim.
veja, quero dizer que não é pq um processamento de jpg é automatizado que ele deixa de ser sério ou criterioso… o bom do pacote adobe é justamente isso, facilitar a vida dos editores para que 90% dos trabalhos possam ser feitos de forma mais simples e rápida. pelo menos penso assim… de nada adianta fazer um trampo totalmente manual lento se a grana do job não se paga.
Aí é a velha questão do nível de exigência do seu cliente e do seu mercado, simples assim.
Se não sabem avaliar ou se não precisam de um determinado padrão, então em primeiro lugar não precisam nem de sensores de altissima resolução e nem de lentes caras e acho que a imensa maioria dos tópicos abertos aqui poderiam até serem apagados. Só se foca em equipamento top e caro.
Pessoalmente jamais uso processamento automático, não me atende, o tratamento na maioria das vezes me incomoda, fica parecendo trabalho de principiante (ou para um público com nível de exigência bem baixo).
Processamento automático é mais ou menos como usar aquele modo verdinho da Canon, não lembro como é na Nikon, raramente erra feio, mas também raramente acerta. É um compromisso que cabe a cada um julgar se serve ou não.
Quando imprimo, é em tamanho razoável, A3, A2, em papeis que custam no mínimo R$30 cada folha, as vezes chegando a R$100. De jeito nenhum que vou simplificar o processo e perder tempo e dinheiro no final. Mas como você disse, depende do que se precisa e procura no final.
Você ficaria surpreso como câmeras e lentes antigas podem entregar imagens absolutamente impecáveis quando processadas adequadamente. Se vale o tempo ou não monetariamente é outra conversa. Não vivo de fotografia, para mim é um hobby que levo a sério, então não preciso correr para monetizar o mais rápido possível, entende ?
O ponto aqui é foi somente para informar que muitas das reclamações das pessoas aqui são por usarem métodos automáticos e coisas do tipo. Aí culpar o equipamento fica muito fácil.
Mas aí Shalders você entrou num ponto crucial…
independente se agrada ou não o fotógrafo… como vc mesmo disse, você não trabalha com fotografia, fotografia pra você é um hobby, e por hobby pode dedicar todo o tempo do mundo se quiser que é válido…
isso não se enquadra para nenhum trabalho pago onde o que manda é o custo do job versus o valor pago por ele… não adianta custear um job por 1X e ter um custo de 2X…
qualquer fotógrafo que trabalhe com fotografia nem sempre vai conseguir cobrar por uma fotografia de excelência, e sim por uma fotografia que agrade tanto o sponsor do projeto quanto o consumidor, existem trabalhos b… por isso sim existem… mas é o mundo de hoje e precisamos conviver com ele.
falar qualquer coisa mais que isso é discutir ego e aí é outro papo…
acho que a maioria das pessoas aqui investem em equipamento e lente caras justamente pra ter menos trabalho na pós produção… a pós produção se consmir muito tempo mata o custo do job… e todo o trabalho seria um exercício de futilidade para ganhar o pão.
Aí é que está. Pela imensa maioria das fotos que vejo o fator limitante nem é o equipamento em si. Usam isso como desculpa.
Você está mais do que certo, o seu objetivo é ganhar dinheiro e não tem por que perder tempo com um público pouco exigente.
a questão aí não é ter ou não público pouco exigente amigo nem tão pouco entregar um trabalho de má qualidade, a questão aí é saber limitar e entregar um trabalho de qualidade sabendo usar a tecnologia disponível ao invés de querer reinventar a roda.
ninguém aqui quer andar de escada pq o elevador é automático demais… mas sabemos que a escada é mais saudável… a pergunta que devemos nos fazer é… quando usar a escada e quando usar o elevador? será que o melhor do mundo não é usar o bom senso e mediar a situação? eu penso que sim…